Imaculada Conceição é um dos importantes títulos com que é venerada a Virgem Maria.
Em Portugal, o culto foi oficializado por D. João IV, filho de D. Teodósio e D. Ana Velasco, primeiro rei da dinastia de Bragança. Sendo um dos nossos feriados nacionais, de extrema importância para Vila Viçosa, uma vez que é aí que se encontra Nª. Sr.ª da Conceição.
Foi também em Vila Viçosa que D. João IV, filho dedicado e obediente da Santa Igreja e devotíssimo da Virgem da Conceição, perante a imagem de Nossa Senhora da Conceição ofereceu Portugal à Mãe Imaculada de Jesus, depondo a coroa real aos pés da Rainha do Céu que, doravante, seria também a Rainha de Portugal. A que era somente Padroeira de Vila Viçosa passou a ser Padroeira de Portugal.
Para além da coroação de Nossa Senhora da Conceição, D. João IV reconhecendo a protecção eficaz da Padroeira do Reino pela libertação do domínio francês, criou a ordem militar de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa.
Depois desse grande momento, os reis seus sucessores nunca mais puseram sobre a cabeça a coroa real.
- Antecedentes -
D. Sebastião, um rei jovem e aventureiro, habituado a ouvir as façanhas das cruzadas e histórias de conquistas além-mar, quis conquistar o Norte de África em sua luta contra os mouros. Na batalha de Alcácer Quibir no Norte de África, os portugueses foram derrotados e D. Sebastião desapareceu. E os guerreiros diziam cada um a sua história. O desaparecimento de D. Sebastião (1557-1578) na batalha de Alcácer-Quibir, apesar da sucessão do Cardeal D. Henrique (1578-1580), deu origem a uma crise dinástica.
Nas Cortes de Tomar de 1581, Filipe II de Espanha é aclamado rei, jurando os foros, privilégios e mais franquias do Reino de Portugal. Durante seis décadas Portugal ficou privado de rei natural, sob o que se tem designado por "domínio filipino".
Com o primeiro dos Filipes (I de Portugal, II de Espanha), não foi atingida de forma grave a autonomia política e administrativa do Reino de Portugal. Com Filipe III de Espanha, porém, começam os actos de desrespeito ao juramento de Filipe II em Tomar. Em 1610, surgiu um primeiro sinal de revolta portuguesa contra o centralismo castelhano, na recusa dos regimentos de Lisboa a obedecer ao marquês San-Germano que de Madrid fora enviado para comandar um exército português.
No início do reinado de Filipe III, ao estabelecer-se em Madrid a política centralista do Conde-duque de Olivares, o seu projecto visava a anulação da autonomia portuguesa, absorvendo por completo o reino de Portugal. Na Instrucción sobre el gobierno de España, que o Conde-Duque de Olivares apresentou ao rei Filipe IV, em 1625, tratava-se do planeamento e da execução da fase final da sua absorção, indicando três caminhos:
1º - Realizar uma cuidadosa política de casamentos, para confundir e unificar os vassalos de Portugal e de Espanha;
2º - Ir o rei Filipe IV fazer corte temporária em Lisboa;
3º - Abandonar definitivamente a letra e o espírito dos capítulos das Cortes de Tomar (1581), que colocava na dependência do Governo autónomo de Portugal os portugueses admitidos nos cargos militares e administrativos do Reino e do Ultramar (Oriente, África e Brasil), passando estes a ser Vice-reis, Embaixadores e oficiais palatinos de Espanha.
A política de casamentos seria talvez a mais difícil de concretizar, conseguindo-se ainda assim o casamento de Dona Luísa de Gusmão com o Duque de Bragança, a pensar que dele sairiam frutos de confusão e de unificação entre Portugal e Espanha. O resultado veio a ser bem o contrário.
A reacção à política fiscal de Filipe IV vai tomar a dianteira no processo que conduz à Restauração de 1640. Logo em 1628, surge no Porto o " Motim das Maçarocas", contra o imposto do linho fiado. Mas vão ser as " Alterações de Évora", em Agosto de 1637, a abrir definitivamente o caminho à Revolução.
Nas "Alterações de Évora", o povo da cidade deixava de obedecer aos fidalgos e desrespeitava o arcebispo. A elevação do imposto do real de água e a sua generalização a todo o Reino de Portugal, bem como o aumento das antigas sisas, fez subir a indignação geral, explodindo em protestos e violências. O contágio do seu exemplo atingiu quase de imediato Sousel e Crato; depois, as revoltas propagaram-se a Santarém, Tancos, Abrantes, Vila Viçosa, Porto, Viana do Castelo, a várias vilas do Algarve, a Bragança e à Beira.
Em 7 de Junho de 1640 surgia também a revolta na Catalunha contra o centralismo do Conde-Duque de Olivares. O próprio Filipe IV manda apresentar-se em Madrid o duque de Bragança, para o acompanhar à Catalunha e cooperar no movimento de repressão a que ia proceder. O duque de Bragança recusou-se a obedecer a Filipe IV. Muitos nobres portugueses receberam semelhante convocatória, recusando-se também a obedecer a Madrid.
Sob o poder de Filipe III, o desrespeito pelo juramento de Tomar (1581) tinha-se tornado insuportável: nomeados nobres espanhóis para lugares de chefia militar em Portugal; feito o arrolamento militar para guerra da Catalunha; lançados novos impostos sem a autorização das Cortes. Isto enquanto a população empobrecia; os burgueses estavam afectados nos seus interesses comerciais; e o Império Português era ameaçado por ingleses e holandeses perante a impotência ou desinteresse da coroa filipina.
Portugal achava-se envolvido nas controvérsias europeias que a coroa filipina estava a atravessar, com muitos riscos para a manutenção dos territórios coloniais, com grandes perdas para os ingleses e, principalmente, para os holandeses em África, no Oriente e fundamentalmente no Brasil.
Em 12 de Outubro, em casa de D. Antão de Almada, reuniram-se D. Miguel de Almeida, Francisco de Melo e seu irmão Jorge de Melo, Pedro de Mendonça Furtado, António de Saldanha e João Pinto Ribeiro. Decidiu-se então ir chamar o Duque de Bragança a Vila Viçosa para que este assumisse o seu dever de defesa da autonomia portuguesa, assumindo o Ceptro e a Coroa de Portugal.
No dia 1 de Dezembro de 1640, eclodiu por fim em Lisboa a revolta, imediatamente apoiada por muitas comunidades urbanas e concelhos rurais de todo o país, levando à instauração da Casa de Bragança no trono de Portugal.
-Casa dos Patudos -
A Casa dos Patudos, foi construída em 1905 e o autor do projecto foi o arquitecto Raul Lino, por encomenda de José Relvas.
Professando verdadeiro fascínio pela natureza, Relvas optou por uma existência de gentil-homem rural na Quinta dos Patudos, junto a Alpiarça. Localizada na zona de transição entre a lezíria – por onde flúem placidamente as águas do Tejo – e a charneca, esta propriedade, uma das mais crescidas da opulenta casa agrícola familiar, sempre lhe agradou muito devido à beleza da paisagem das margens do rio, pontuada à distância pela silhueta branca de Santarém. Estabeleceu aqui a sua "corte na aldeia", frequentada por um vasto círculo de amigos, artistas e intelectuais, sem descurar frequentes visitas a Lisboa.
Partindo da ideia de um particular, o projecto substanciou-se com a criação da Associação Equestre de Alpiarça, que oferece os serviços de uma Escola de Equitação.
Incluiu no seu núcleo fundador 2 éguas de ferro Abecassis (Fibra e Lolita), duas éguas de ferro Coudelaria Nacional (Tâmara e Teimosa) e dois garanhões de ferro Coudelaria Nacional (Mabão e Público). No ano de 2003 utilizou como garanhão um macho da Herdade de Font’Alva, Quadrívio, de modo a procurar a infusão de uma linha genética mais afastada e obter produtos de pelagem baia, tendo este objectivo sido alcançado nos dois poldros nascidos em 2004, Zéfiro e Zénite.
O uso da abóbora iluminada, chamada "Jack o' Lantern" (Jack da Lanterna), no dia do Halloween surgiu com os irlandeses, que são um povo religioso, mas muito supersticioso.
Diz a lenda que, depois da sua morte, um homem chamado Jack foi proibido de entrar no Paraíso porque em vida era muito avarento. Mas as portas do Inferno também lhe foram fechadas porque ele enganou o Diabo!
Sem ter para onde ir, foi condenado a andar na escuridão.Por isso implorou ao demónio que acendesse umas brasas para iluminar o seu caminho e, dessa forma, foi-lhe entregue um pedaço de carvão incandescente.
Para ver o caminho, Jack colocou o carvão dentro de um buraco de nabo.
De início, usava-se o nabo, mas quando os irlandeses chegaram aos Estados Unidos, encontraram pouquíssimos nabos no campo, mas como havia abóboras em abundância, fizeram a substituição.
Quando esta tradição chegou aos Estados Unidos e ao Canadá (com os irlandeses, claro) foi logo acrescentada aos festejos do Halloween / Dia de Todos os Santos / Dia de Finados!
Era Outono!
Era uma tarde de Outono!
Mas era Inverno que fazia!
Martinho, soldado romano
Cavalgava…
E o seu dever cumpria!
Rubra capa o protegia,
De tão grande temporal!
Eis que seu olhar vislumbra
Alguém que gemendo… sofria!
Sua alma generosa
Encheu-se de compaixão!
Parou! Olhou!
E… lentamente observou!
Martinho ouviu
Com comoção,
Pedidos de auxílio,
De súplica,
Daquele mendigo,
Ali estendido…
No chão, húmido e gélido!
Todo molhado!
Tão mísero!
Tão sofrido!
Martinho,
Sem hesitar,
Em sua espada pegou
E… num repente
Em duas, a sua capa cortou!!!
De sorriso nos lábios,
Na mãos do pobre deixou
De sua capa a metade
A outra… p’ra si ficou!!!
E eis que se deu o milagre!!!
As nuvens que até aí
Poderosas, no céu reinavam,
Espantadas de tanta bondade
Se afastaram!
Afastaram-se para o sol ver
Aquele gesto generoso
Daquele nobre soldado.
O sol também gostou…
Também gostou, do que viu
E abrindo seus braços dourados
O rei dos astros sorriu!
Muitos estudos revelam que os povos que consomem a tradicional dieta mediterrânea são mais saudáveis, vivem por mais tempo e têm menor incidência de doenças crónicas, como o enfarto, quando comparados com outras partes do mundo.
A combinação desta dieta com a prática de exercício físico regular é um excelente tónico para um estilo de vida mais saudável!
Neste Dia da Alimentação, todas as turmas da escola realizaram diversas actividades para, relembrar aos nossos alunos de que “nós somos o que comemos”.
A origem do lugar de Santa Maria da Glória, verifica-se, de uma forma clara e com tal nome, a 30 de Maio de 1362. Data a que corresponde a colocação da primeira pedra da ermida em honra da Nossa Senhora da Glória por el-rei D. Pedro I - O Justiceiro.
É à volta desta ermida que a actual Vila se desenvolveu.
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