Dantes, o Carnaval de Veneza era um período do ano em que, atrás das máscaras, tudo era permitido, incluindo quebrar as barreiras sociais entre as pessoas.
A fantasia típica é a do "baùtta", um capuz de seda preto, uma capa com capuz, um chapéu de três pontas e uma máscara branca que permite o anonimato. Um meio para entrar nos casinos da época sem ser reconhecido.
Em 1981 retomou-se a união entre o Carnaval e o Teatro, evocando os rituais medievais e as festas pré-cristãs. Até aí, o Carnaval de Veneza tinha sido igual ao das outras cidades italianas.
Assim, o Carnaval de Veneza tem hoje características sugestivas e fascinantes.
Com as máscaras tradicionais e as dos fantasmas de ouro e de seda que giram pelas vielas e pontes, o Carnaval de Veneza deu vida disfarces muito particulares, que misturam os traços medievais, renascentistas e do "settecento" veneziano.
Ainda hoje, por ser tão especial atrai milhares de turistas que aproveitam para se divertir, comprando máscaras no local feitas de "cartapesta" (mistura de gesso e pasta de papel) ou bem mais caras, feitas com metal e decoradas com prata e ouro.

Carnaval de Hoje


O Carnaval de antigamente não era como hoje um desfile de corsos e meninas a dançar com pouca roupa, como no Carnaval brasileiro. (Não nos podemos esquecer que na altura do Carnaval, no Brasil é Verão, mas cá não, brrrr...)
As pessoas mascaravam-se, pregavam partidas, gozavam com as outras pessoas pois estando disfarçadas podiam fazê-lo sem serem reconhecidas.
Faziam "assaltos", que era irem ter com alguém em especial (de que se gosta - ou não -) e fazer-lhe a vida negra para se gozar com essa pessoa até se fartar, deixando tudo em desalinho.
O Carnaval de cada terra tinha o seu rei, o Rei Momo, que também tem uma rainha. A corte tem vários ministros (a fingirem ques estão sempre bêbedos) e imensas "matrafonas", que são homens vestidos de forma ridícula ou de mulher.
Normalmente há zés-pereiras que acompanham e animam o desfile, a tocar bombo, ou "tropas fandangas" também a tocar e a fazer disparates. Também aparecem gigantones e outros disfarces.
Hoje em dia Portugal ainda tem Carnavais com muita força e tradição: Ovar, Torres Vedras, Alcobaça, Loulé... E muitos mais, pois por todo o lado se brinca e se organizam festejos e bailes de Carnaval.

Carnaval de Antigamente

O Carnaval de antigamente era descrito na enciclopédia de um modo bastante claro: "Pelas ruas generalizava-se uma verdadeira luta em que as armas eram os ovos de gema, ou suas cascas contendo farinha ou gesso, cartuchos de pós de goma, cabaças de cera com água de cheiro, tremoços, tubos de vidro ou de cartão para soprar com violência, milho e feijão que se despejavam aos alqueires sobre as cabeças dos transeuntes. Havia ainda as luvas com areia destinadas a cair de chofre sobre os chapéus altos ou de coco dos passantes pouco previdentes e até se jogava entrudo com laranjas, tangerinas e mesmo com pastéis de nata ou outros bolos.Em vários bairros atiravam-se à rua, ou de janela para janela, púcaros e tachos de barro e alguidares já em desuso, como depois se fez também no último dia do ano, no intuito de acabar com tudo de velho que haja em casa.Também se usaram nos velhos entrudos portugueses a vassourada e as bordoadas com colheres de pau etc.."Hoje é mais limpinho e muito mais divertido!!!

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