Feliz Natal

Eli, a Elefanta bebé

No dia 11 de Dezembro, todas as turmas da nossa escola foram a Lisboa. Fomos assistir à peça de teatro "Eli, a elefanta bebé", no Teatro Tivoli.

A Igreja Católica celebra a 8 de Dezembro o dia da Imaculada Conceição de Maria Santíssima. É uma festa que se situa no início do ano litúrgico, Tempo do Advento, iluminando o caminho da Igreja rumo ao Natal do Senhor.
Imaculada Conceição é um dos importantes títulos com que é venerada a Virgem Maria.
Em Portugal, o culto foi oficializado por D. João IV, filho de D. Teodósio e D. Ana Velasco, primeiro rei da dinastia de Bragança. Sendo um dos nossos feriados nacionais, de extrema importância para Vila Viçosa, uma vez que é aí que se encontra Nª. Sr.ª da Conceição.
Foi também em Vila Viçosa que D. João IV, filho dedicado e obediente da Santa Igreja e devotíssimo da Virgem da Conceição, perante a imagem de Nossa Senhora da Conceição ofereceu Portugal à Mãe Imaculada de Jesus, depondo a coroa real aos pés da Rainha do Céu que, doravante, seria também a Rainha de Portugal. A que era somente Padroeira de Vila Viçosa passou a ser Padroeira de Portugal.
Para além da coroação de Nossa Senhora da Conceição, D. João IV reconhecendo a protecção eficaz da Padroeira do Reino pela libertação do domínio francês, criou a ordem militar de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa.
Depois desse grande momento, os reis seus sucessores nunca mais puseram sobre a cabeça a coroa real.

A Restauração da Independência é a designação dada à revolta iniciada em 1 de Dezembro de 1640 contra a tentativa de anulação da independência do Reino de Portugal por parte da dinastia filipina, e que vem a culminar com a instauração da Dinastia Portuguesa da casa de Bragança. É comemorada anualmente em Portugal por um feriado no dia 1 de Dezembro.

- Antecedentes -
D. Sebastião, um rei jovem e aventureiro, habituado a ouvir as façanhas das cruzadas e histórias de conquistas além-mar, quis conquistar o Norte de África em sua luta contra os mouros. Na batalha de Alcácer Quibir no Norte de África, os portugueses foram derrotados e D. Sebastião desapareceu. E os guerreiros diziam cada um a sua história. O desaparecimento de D. Sebastião (1557-1578) na batalha de Alcácer-Quibir, apesar da sucessão do Cardeal D. Henrique (1578-1580), deu origem a uma crise dinástica.
Nas Cortes de Tomar de 1581, Filipe II de Espanha é aclamado rei, jurando os foros, privilégios e mais franquias do Reino de Portugal. Durante seis décadas Portugal ficou privado de rei natural, sob o que se tem designado por "domínio filipino".
Com o primeiro dos Filipes (I de Portugal, II de Espanha), não foi atingida de forma grave a autonomia política e administrativa do Reino de Portugal. Com Filipe III de Espanha, porém, começam os actos de desrespeito ao juramento de Filipe II em Tomar. Em 1610, surgiu um primeiro sinal de revolta portuguesa contra o centralismo castelhano, na recusa dos regimentos de Lisboa a obedecer ao marquês San-Germano que de Madrid fora enviado para comandar um exército português.
No início do reinado de Filipe III, ao estabelecer-se em Madrid a política centralista do Conde-duque de Olivares, o seu projecto visava a anulação da autonomia portuguesa, absorvendo por completo o reino de Portugal. Na Instrucción sobre el gobierno de España, que o Conde-Duque de Olivares apresentou ao rei Filipe IV, em 1625, tratava-se do planeamento e da execução da fase final da sua absorção, indicando três caminhos:
1º - Realizar uma cuidadosa política de casamentos, para confundir e unificar os vassalos de Portugal e de Espanha;
2º - Ir o rei Filipe IV fazer corte temporária em Lisboa;
3º - Abandonar definitivamente a letra e o espírito dos capítulos das Cortes de Tomar (1581), que colocava na dependência do Governo autónomo de Portugal os portugueses admitidos nos cargos militares e administrativos do Reino e do Ultramar (Oriente, África e Brasil), passando estes a ser Vice-reis, Embaixadores e oficiais palatinos de Espanha.
A política de casamentos seria talvez a mais difícil de concretizar, conseguindo-se ainda assim o casamento de Dona Luísa de Gusmão com o Duque de Bragança, a pensar que dele sairiam frutos de confusão e de unificação entre Portugal e Espanha. O resultado veio a ser bem o contrário.
A reacção à política fiscal de Filipe IV vai tomar a dianteira no processo que conduz à Restauração de 1640. Logo em 1628, surge no Porto o " Motim das Maçarocas", contra o imposto do linho fiado. Mas vão ser as " Alterações de Évora", em Agosto de 1637, a abrir definitivamente o caminho à Revolução.
Nas "Alterações de Évora", o povo da cidade deixava de obedecer aos fidalgos e desrespeitava o arcebispo. A elevação do imposto do real de água e a sua generalização a todo o Reino de Portugal, bem como o aumento das antigas sisas, fez subir a indignação geral, explodindo em protestos e violências. O contágio do seu exemplo atingiu quase de imediato Sousel e Crato; depois, as revoltas propagaram-se a Santarém, Tancos, Abrantes, Vila Viçosa, Porto, Viana do Castelo, a várias vilas do Algarve, a Bragança e à Beira.
Em 7 de Junho de 1640 surgia também a revolta na Catalunha contra o centralismo do Conde-Duque de Olivares. O próprio Filipe IV manda apresentar-se em Madrid o duque de Bragança, para o acompanhar à Catalunha e cooperar no movimento de repressão a que ia proceder. O duque de Bragança recusou-se a obedecer a Filipe IV. Muitos nobres portugueses receberam semelhante convocatória, recusando-se também a obedecer a Madrid.
Sob o poder de Filipe III, o desrespeito pelo juramento de Tomar (1581) tinha-se tornado insuportável: nomeados nobres espanhóis para lugares de chefia militar em Portugal; feito o arrolamento militar para guerra da Catalunha; lançados novos impostos sem a autorização das Cortes. Isto enquanto a população empobrecia; os burgueses estavam afectados nos seus interesses comerciais; e o Império Português era ameaçado por ingleses e holandeses perante a impotência ou desinteresse da coroa filipina.
Portugal achava-se envolvido nas controvérsias europeias que a coroa filipina estava a atravessar, com muitos riscos para a manutenção dos territórios coloniais, com grandes perdas para os ingleses e, principalmente, para os holandeses em África, no Oriente e fundamentalmente no Brasil.
Em 12 de Outubro, em casa de D. Antão de Almada, reuniram-se D. Miguel de Almeida, Francisco de Melo e seu irmão Jorge de Melo, Pedro de Mendonça Furtado, António de Saldanha e João Pinto Ribeiro. Decidiu-se então ir chamar o Duque de Bragança a Vila Viçosa para que este assumisse o seu dever de defesa da autonomia portuguesa, assumindo o Ceptro e a Coroa de Portugal.
No dia 1 de Dezembro de 1640, eclodiu por fim em Lisboa a revolta, imediatamente apoiada por muitas comunidades urbanas e concelhos rurais de todo o país, levando à instauração da Casa de Bragança no trono de Portugal.
Informação retirada de Wikipédia.

No passado dia 19 de Novembro, todas as turmas da nossa escola foram, em Visita de Estudo, a Casa dos Patudos e à Reserva do Cavalo do Sorraia, em Alpiarça.

-Casa dos Patudos -

A Casa dos Patudos, foi construída em 1905 e o autor do projecto foi o arquitecto Raul Lino, por encomenda de José Relvas.
José Relvas foi cidadão de grandes virtudes, português de acendrado patriotismo, músico e musicólogo de renome, coleccionador esclarecido, lavrador competentíssimo, letrado culto, político generoso e impoluto. Homem de maneiras requintadas, de trato agradável e conversa aliciante, tudo o que era brutal ou torpe o afectava, como lembram os que com ele privaram. A divisa que adoptou, In labor quies, compendia bem o sentido de uma existência fecunda que ocupa posição de vulto na história contemporânea portuguesa.
Professando verdadeiro fascínio pela natureza, Relvas optou por uma existência de gentil-homem rural na Quinta dos Patudos, junto a Alpiarça. Localizada na zona de transição entre a lezíria – por onde flúem placidamente as águas do Tejo – e a charneca, esta propriedade, uma das mais crescidas da opulenta casa agrícola familiar, sempre lhe agradou muito devido à beleza da paisagem das margens do rio, pontuada à distância pela silhueta branca de Santarém. Estabeleceu aqui a sua "corte na aldeia", frequentada por um vasto círculo de amigos, artistas e intelectuais, sem descurar frequentes visitas a Lisboa.






- Reserva do Cavalo do Sorraia -


A Reserva Natural do Cavalo do Sorraia, fundada em 2001, surgiu com o intuito de contribuir para a recuperação da raça Sorraia numa área de cerca de 40 hectares – a ser expandida para cerca do dobro, em terrenos pertencentes à Fundação José Relvas (Alpiarça).
Partindo da ideia de um particular, o projecto substanciou-se com a criação da Associação Equestre de Alpiarça, que oferece os serviços de uma Escola de Equitação.
Incluiu no seu núcleo fundador 2 éguas de ferro Abecassis (Fibra e Lolita), duas éguas de ferro Coudelaria Nacional (Tâmara e Teimosa) e dois garanhões de ferro Coudelaria Nacional (Mabão e Público). No ano de 2003 utilizou como garanhão um macho da Herdade de Font’Alva, Quadrívio, de modo a procurar a infusão de uma linha genética mais afastada e obter produtos de pelagem baia, tendo este objectivo sido alcançado nos dois poldros nascidos em 2004, Zéfiro e Zénite.

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